25 de junho de 2010

Amargo suplício inerente

Amargo suplício inerente
Triste desilusão desenfreada
Gotejou e gotejou lentamente
Até que dali não saiu mais nada.

Um alívio, um suspiro, um riso pleno
Tudo flui depressa, a aniquilar tal pavor
A liberdade vindoura se faz num aceno
Paz tão perfeita, fim de uma dor.

Parecendo flutuar

Parecendo flutuar
A pequena formosa escorria
De beleza singular
Sua face era fria.

Num caminho a translucidar
Sua áurea enaltecia
Ávida por se libertar
A gotícula se dizimou na pia.