1 de novembro de 2011

A antítese

A antítese do marasmo ensurdecedor garantia-me uma vindoura e pasmaceira noite de nuvens enegrecidas. Eis que estagnada estava naquele chão desnudo e ignóbil, sem que qualquer expectativa de periculosidade, bem como imperturbabilidade alguma pudesse transgredir-me. Era uma vertiginosa camada da mais pura e párvoa debilidade mundana jamais dantes defrontada. Seria parte de seu tão ferino e inescrupuloso hábito de sofismar? Quisera eu ter um quinhão sequer de refutação, contudo, assim, desta maneira, a orar de modo mais que pertinaz e tão convulsivamente, encerro por perdoar-te, sem relutância, outrora, se não agora.