2 de setembro de 2010

Triste marasmo displicente

Triste marasmo displicente
Que insulta-me com sua alma tão incapaz
Arrebenta-me o âmago vulgarmente
Alimenta-me com seu instinto voraz.

Invalida o ser notívago que aqui jaz
Delimita sua atitude estarrecedora
Perturba-me, destruindo minha paz
E afundando sua cisma constrangedora.

Sonhei que no horizonte pairava

Sonhei que no horizonte pairava
Céu, divindade, extasia
Ao sentir que o ar me enlaçava
Impreterivelmente eu sorria.

Era simples assim tal momento
Sem nada almejar, simplesmente existia
Lírico, sutil e delicado era o vento
Vida doce e perfeita, quem diria.