23 de fevereiro de 2010

Vi uma gota atrás da outra

Vi uma gota atrás da outra
Naquele instante a água não era escassa
Pingos grossos e finos de chuva
Escorriam lentamente pela vidraça.

Suado, chorando, encharcado
Na varanda, o vívido adorno sofria
Pensei em tirá-lo de lá com cuidado
Mas o vento frio não me permitia.